Reservas
provadas da Petrobras atingiram 12,4 bilhões de barris no final de 2017
- 29/01/2018 22h02
- Rio de Janeiro
Cristina
Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
As reservas provadas de óleo, condensado (um
hidrocarboneto leve) e gás natural da Petrobras atingiram 12,415 bilhões de
barris de óleo equivalente (boe), em 31 de dezembro de 2017. A informação foi
divulgada na noite de hoje (29) pela companhia. O volume apurado segue os
critérios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
e da Society of Petroleum Engineers. Pelos mesmos critérios, em 2016, as
reservas eram de 12,514 bilhões de boe.
A companhia informou ainda que, mesmo com o recorde
de produção em 2017, conseguiu repor 89% do volume produzido, principalmente,
por causa da perfuração de novos poços e melhor comportamento dos reservatórios
no pré-sal das bacias de Santos e Campos. Já nos campos terrestres, o destaque,
de acordo com a Petrobras, foi a redução dos custos operacionais na Bacia do
Solimões, no estado do Amazonas.
Em 2017, a produção média de petróleo no Brasil
registrou o quarto ano consecutivo de recorde. Foram 2,15 milhões de barris por
dia (bpd), 0,4% acima do resultado do ano anterior. No início de 2018, quando
fez esse anúncio, a companhia informou que, pelo terceiro ano seguido, cumpriu
a meta de produção, confirmando a previsibilidade das suas projeções.
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Na nota de hoje, a petroleira informou também que a
relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 13,5 anos, sendo
de 13,7 anos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento (ID), que é a relação entre
as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, ficou em 49% em
2017.
Critérios da SEC
O volume das reservas tem um valor diferente se
forem analisadas pelos critérios da US Securities and Exchange Commission
(SEC), que é correspondente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil.
Conforme a Petrobras, neste caso, em 31 de dezembro de 2017, as reservas
provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras alcançaram 9,752
bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Em 2016, eram de 9,672 bilhões de
boe.
No critério da SEC, a estatal teve um Índice de
Reposição de Reservas (IRR) de 109%. A relação entre o volume de reservas e o
volume produzido é de 10,6 anos, sendo de 10,7 anos no Brasil, com o Índice de
Desenvolvimento (ID) de 53% em 2017.
A Petrobras acrescentou que a principal diferença
entre os critérios ANP/SPE e SEC “é o preço do petróleo considerado no cálculo
da viabilidade econômica das reservas”.
O critério utilizado para a certificação das
reservas é o da SEC. “A Petrobras, historicamente, submete à certificação pelo
menos 90% de suas reservas provadas segundo o critério SEC. Atualmente, a
empresa certificadora é a D&M (DeGolyer and MacNaughton)”, informou a
empresa na nota.
Edição: Davi
Oliveira