Padilha
diz que abastecimento dobrou no país de ontem para hoje
Publicado
em 29/05/2018 - 14:03
Por Agencia
Brasil Brasília
O governo federal informou que,
de ontem (28) para hoje (29), o gabinete que monitora no Palácio do Planalto a
paralisação dos caminhoneiros constatou que "dobrou o abastecimento"
de gêneros essenciais, como combustíves, alimentos, medicamentos e ração para
animais, distribuídos, sob escolta, em todo o país. A informação foi passada
pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
"Após nove dias, se não
tivéssemos retomado o abastecimento, a situação estaria muito pior",
afirmou Padilha. "Caminhamos para a normalidade", acrescentou, sem
deixar de reconhecer que ainda há "muitos caminhões na margem das
estradas". Padilha reafirmou que não há mais pontos de bloqueios, mas
ainda ocorrem manifestações contrárias à retomada do trabalho.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que hoje "o problema é muito menos os caminhoneiros e mais a ação de oportunistas" que querem impedir o fim da paralisação. Por causa disso, manifestantes foram presos no Maranhão, informou o general.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que hoje "o problema é muito menos os caminhoneiros e mais a ação de oportunistas" que querem impedir o fim da paralisação. Por causa disso, manifestantes foram presos no Maranhão, informou o general.
O ministro da Secretaria de
Governo, Carlos Marun, voltou a citar a presença de infiltrados entre a
categoria. "Ouvimos o presidente da associação dos autônomos dizer que os
caminhoneiros estão satisfeitos, e que infiltrados estão hoje no
movimento", destacou. "A democracia protege até quem se manifesta
contra a democracia; todos podem se manifestar, mas não podem trancar estradas",
completou. "Dialogamos com quem estava reivindicando, mas quem está fora
da lei tem que sofrer os rigores da lei", avisou. Marun reafirmou que o
governo foi informado pela Polícia Federal (PF) de que haveria crime de locaute
– quando patrões se aproveitam de um movimento de trabalhadores para obter
vantagens financeiras.
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Edição: Talita
Cavalcante