sexta-feira, 22 de março de 2019

CICLONE EM MOÇAMBIQUE


Moçambique, Zimbábue e Malauí tentam identificar vítimas de ciclone
Publicado em 20/03/2019 - 18:28
Por Agência Brasil* Brasília

Danos do ciclone Idai são vistos em Beira, Moçambique
Autoridades de Moçambique, do Zimbábue e do Malauí fazem levantamentos sobre mortos, desaparecidos e desassistidos em decorrência da passagem do ciclone Idai pelo sudeste da África, que deixou um rastro de destruição. No total, são contabilizados 354 mortos, mas o cálculo é que esse número pode subir para 1.000.
Integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) estimam que os impactos resultem em um dos maiores desastres relacionados a tempestades.
Pelo menos 2,6 milhões de pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone, que causou graves inundações e deslizamentos de terra e destruiu milhares de hectares de plantações. Há registros de enchentes em várias comunidades.
O ministro da Terra, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural de Moçambique, Celso Correia, disse que a operação de resgate vai ser mantida pelos próximos dias. "Temos remédios suficientes, mas o grande desafio é o acesso. Agora estamos usando barcos e helicópteros. Quando tivermos acesso, nosso trabalho será mais fácil."
Esforços
No montanhoso distrito de Chimanimani, no Zimbábue, na fronteira leste com Moçambique, dezenas de pessoas foram mortas por deslizamentos de terra. No entanto, as autoridades dizem que até 300 pessoas podem ter morrido. Alguns corpos provavelmente foram arrastados pela montanha em direção a Moçambique.
Ponte destruída no Zimbabwe depois do ciclone
Ponte destruída no Zimbábue após passagem de ciclone - Reuters/Direitos Reservados

Os esforços de resgate foram prejudicados pela destruição de estradas e quebra de comunicação. Pontes foram destruídas, deixando a maioria das partes das áreas afetadas inacessíveis. Devido às más condições climáticas, helicópteros têm dificuldades para voar.
Países vizinhos prometeram ajuda humanitária a Moçambique, Zimbabué e Malauí. A Força Armada da Tanzânia vai colaborar no transporte de 238 toneladas de medicamentos e alimentos.
*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha.

Saiba mais
Edição: Juliana Andrade
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segunda-feira, 18 de março de 2019

Terremoto


Terremoto atinge ilha de Lombok, na Indonésia, deixa mortos e feridos
Publicado em 18/03/2019 - 06:57
Por Agência Brasil* Brasília

Um terremoto, de magnitude 5,5 graus na escala Richter, segundo as autoridades, atingiu a ilha turística de Lombok, na Indonésia. Pelo menos duas pessoas morreram depois do terremoto, enquanto 58 perderam a vida em deslizamentos de terra na província de Papua.
Autoridades da Indonésia disseram ontem (17) que um terremoto provocou um deslizamento de terra no segundo vulcão mais alto do país, o Monte Rinjani. Dois turistas morreram em conseqüência do deslizamento e 44 pessoas ficaram feridas. Dezenas de pessoas que visitaram a cachoeira Tiu Kelep foram resgatadas. Lombok, que fica a leste de Bali, foi atingida por um grande terremoto em agosto passado, que matou mais de 300 pessoas e deixou milhares de desabrigados. A Indonésia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico geologicamente ativo e experimenta regularmente terremotos e atividade vulcânica. 

Sequência

As enchentes e os deslizamentos de terra na província de Papua, no leste do país, mataram pelo menos 58 pessoas e feriram 70, segundo autoridades locais. Muitas pessoas estão desabrigadas.
A água encobriu mais de 150 casas na área de Sentani, perto de Jayapura, disse o porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres, Sutopo Nugro.
Inundações são comuns nas estações chuvosas da Indonésia, que vai de outubro a abril. Em janeiro, enchentes e deslizamentos de terra mataram pelo menos 70 pessoas na ilha de Sulawesi.

A inundação severa, provocada por chuvas na província de Java Ocidental no início deste mês, também levou centenas de pessoas a fugirem de suas casas.
*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha

Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto
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