Moçambique,
Zimbábue e Malauí tentam identificar vítimas de ciclone
Publicado em 20/03/2019 - 18:28
Por Agência Brasil* Brasília
Autoridades de Moçambique, do Zimbábue e do Malauí
fazem levantamentos sobre mortos, desaparecidos e desassistidos em decorrência
da passagem do ciclone Idai pelo sudeste da África, que deixou um rastro de
destruição. No total, são contabilizados 354 mortos, mas o cálculo é que esse
número pode subir para 1.000.
Integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU)
estimam que os impactos resultem em um dos maiores desastres relacionados a
tempestades.
Pelo menos 2,6 milhões de pessoas foram afetadas
pela passagem do ciclone, que causou graves inundações e deslizamentos de terra
e destruiu milhares de hectares de plantações. Há registros de enchentes em
várias comunidades.
O ministro da Terra, Meio Ambiente e
Desenvolvimento Rural de Moçambique, Celso Correia, disse que a operação de
resgate vai ser mantida pelos próximos dias. "Temos remédios suficientes,
mas o grande desafio é o acesso. Agora estamos usando barcos e helicópteros.
Quando tivermos acesso, nosso trabalho será mais fácil."
Esforços
No montanhoso distrito de Chimanimani, no Zimbábue,
na fronteira leste com Moçambique, dezenas de pessoas foram mortas por
deslizamentos de terra. No entanto, as autoridades dizem que até 300 pessoas
podem ter morrido. Alguns corpos provavelmente foram arrastados pela montanha
em direção a Moçambique.
Ponte destruída no
Zimbábue após passagem de ciclone - Reuters/Direitos
Reservados
Os esforços de resgate foram prejudicados pela
destruição de estradas e quebra de comunicação. Pontes foram destruídas,
deixando a maioria das partes das áreas afetadas inacessíveis. Devido
às más condições climáticas, helicópteros têm dificuldades
para voar.
Países vizinhos prometeram ajuda humanitária a
Moçambique, Zimbabué e Malauí. A Força Armada da Tanzânia vai colaborar no
transporte de 238 toneladas de medicamentos e alimentos.
*Com
informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha.
Saiba mais
Edição: Juliana
Andrade
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